domingo, 21 de agosto de 2011

Outros olhares...

Minhas sobrinhas têm sido a graça nesses últimos tempos de escrita da minha dissertação de mestrado! Risadas garantidas na companhia das pequenas e diversão com as preocupações típicas da adolescência da mais velha!

Sempre tem uma história engraçada ou um comentário ingênuo que mostra o quanto obliteramos o olhar para as coisas mais simples...

Por exemplo, placa de "saída de emergência" virou indicativo de que é possível correr dentro da galeteria no sentido indicado, apenas nele! Correr para o outro lado é bronca do garçom na certa!

Já as bacias que vendem ali na esquina, nossa, como são grandes!!

Na mais recente leitura simbólica, feita dentro do supermercado, infelizmente eu não estava junto, mas nem por isso deixou de render boas risadas...

Era o sinal de correr para cima, mas como um risco de proibido, algo como um sinal de "saída de emergência não é aqui". Bom, para um bom leitor, correr para cima não dá, pra cima só se for voando; Papai, é proibido voar aqui dentro?!

Será que enquanto adultos conseguimos olhar o mundo com tanta frescura ao ponto de vislumbrarmos frequentes novidades, situações que nos despertem a curiosidade? Isso é sim uma foma de liberdade... A liberdade que não tem o olhar moldado por costumes e por uma cultura de consumo que muitas vezes acaba com o que temos de humano...

Aliás, talvez, o nosso impeto pelo saber venha daí... Mas, claro, se enquanto crianças não formos podados em relação a outros olhares. Quem sabe se nossas crianças tivessem mais liberdade para brincar de piscina na bacia ou de voar no supermercado, tivéssemos adultos mais curiosos, leitores vorazes, quem sabe, até mesmo, mais criativos em prol do humano e da manutenção do que é belo.

Um comentário:

Obrigada pelo comentário!